Apesar de ser, inicialmente, um sintoma bastante comum, a prisão de ventre pode se tornar uma doença que afeta a qualidade de vida.

Você sabe quando deve ir à médica para tratar o problema? Quais são os sintomas mais comuns?

Fique comigo até o final deste texto e descubra mais sobre o assunto!

O que é a prisão de ventre?

Mulher com pijama cinza com expressão de dor. Ela segura a barriga.

Também conhecida como constipação ou intestino lento, a prisão de ventre é muito comum em mulheres, pessoas com alimentação inadequada ou que sofrem com as consequências de algumas medicações.

Ocorre, no organismo, a criação de uma massa fecal seca, dura e de baixa lubrificação. Por vezes, essa secura é causada pela baixa quantidade de água no organismo e fibras na alimentação.

Grávidas, pessoas com diabetes ou com hipotireoidismo também estão mais propensas a sofrer de prisão de ventre.

Sintomas comuns da prisão de ventre

  • Fezes ressecadas e em pouca quantidade;
  • Dor e dificuldade ao evacuar;
  • Sensação de ardor ou sangramento evidente;
  • Sensação de que a evacuação não foi completa;
  • Ritmo irregular do intestino (duas ou menos idas ao banheiro por semana)
  • Sensação de inchaço ou gases no abdome;
  • Mal humor e irritabilidade.

Quando você deve ir ao coloproctologista?

Foto de médica com jaleco e estetoscópio em volta do pescoço.

Não há, definitivamente, um período confortável para viver com prisão de ventre. Se você sente que a sua qualidade de vida está afetada, vale a pena visitar o coloproctologista.

Porém, o mais importante é observar os seus hábitos e ficar atenta(o) à sua saúde digestiva. 

Como eu disse anteriormente, a constipação, em si, não é uma doença, mas um sintoma que costuma melhorar em poucas semanas. Se isso não ocorrer em até três meses, é preciso buscar ajuda médica.

Dicas para diminuir a constipação:

Fotografia com diversos alimentos saudáveis.

    1. Beba muita água;
    2. Coloque mais fibras na sua alimentação: maçãs, laranjas, feijão, cereais integrais, aveia, pão integral, grãos, sementes e vegetais.
    3. Evite alimentos refinados: farinha de trigo, farinha de milho, arroz branco, bolachas, biscoitos, bolos, macarrão, pão branco, refrigerantes e doces.
    4. Faça exercícios físicos;
    5. Se sentir vontade de ir ao banheiro, não segure por muito tempo!

Importante: não faça uso de laxativos por conta própria! Isso pode danificar a estrutura do seu estômago e piorar a situação a médio e longo prazo.

 

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Sobre o(a) autor(a): Dra. Camila Medeiros

Dra. Camilla Medeiros é médica coloproctologista em Natal/RN com especialização em Saúde Intestinal e Câncer de Cólon.

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