É bem verdade que a prisão de ventre causa bastante incômodo e mal-estar, mas por que será que mulheres são as que mais sofrem com a constipação intestinal?
Neste artigo, trago algumas informações importantes sobre essa predisposição e como podemos evitar a prisão de ventre. Confira!
O que é prisão de ventre?

O bom funcionamento intestinal é algo muito particular de cada pessoa, variando de indivíduo para indivíduo. Por isso, não há definição específica do que seria uma função intestinal normal.
Entretanto, existem sintomas englobam bem o que é a prisão de ventre, sendo eles:
- Dificuldade de defecar, exigindo um grande esforço na hora de eliminar fezes;
- Sensação de fezes presas dentro do corpo;
- Dores abdominais e dificuldade para eliminar gases;
- Distensão e desconforto abdominal;
- Eliminação de fezes em quantidade menor do que o normal;
- Fezes ressecadas ou muito duras.
Mas as mulheres têm mais episódios de constipação intestinal, por quê?

Os motivos podem ser inúmeros, sendo o principal a influência dos hormônios. Durante a menstruação, por exemplo, é muito comum que o funcionamento do intestino sofra alterações.
Já na menopausa, a mulher pode ter episódios de prisão de ventre agravados, devido às mudanças de humor e alterações no cortisol e estrogênio.
O hábito de não obedecer ao desejo de ir ao banheiro também pode influenciar. Afinal, guardar fezes no intestino durante muito tempo gera o ressecamento delas.
Com isso, pode dificultar a eliminação das fezes e facilitar ferimentos do ânus pelo esforço excessivo. Além disso, pode influenciar diretamente no aparecimento de hemorroidas.
Como evitar a prisão de ventre?

O tratamento para a prisão de ventre consiste na mudança de hábitos. Não existe remédio milagroso que mantenha o intestino funcionando perfeitamente todos os dias, certo?
Sendo assim, alimentar-se bem, com ingestão de fibras e líquidos, bem como fazer exercícios físicos diariamente, é fundamental.
Entretanto, caso os sintomas sejam persistentes e o desconforto para evacuar e a constipação sejam uma rotina, é preciso buscar orientação médica com a(o) Coloproctologista.
Assim, poderá ser realizado um diagnóstico assertivo, encontrando a origem do problema e iniciando um tratamento assertivo.
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