A colonoscopia é um exame que usa uma técnica semelhante à endoscopia e permite registrar imagens em tempo real do intestino grosso e parte do intestino delgado. Ele é indicado para diagnosticar infecções, tumores, pólipos; investigar doenças como câncer, doença de Crohn, úlceras, síndrome do intestino irritável; e também possibilita a retirada de tecido para biópsia.

Quando deve ser feita?

Além dos casos em que há sintomas de doenças no intestino grosso ou no reto, como alterações no hábito intestinal e dores, a colonoscopia também é utilizada para rastreamento de câncer colorretal. A indicação é que todas as pessoas a partir dos 50 anos realizem o exame.

Já para quem tem histórico familiar da doença, o procedimento deve ser feito 10 anos antes da idade em que o familiar foi diagnosticado.

Como é feita a colonoscopia?

O exame é indolor e realizado sob sedação para que o paciente se sinta mais confortável. Durante o procedimento, o colonoscópio é introduzido pelo ânus e guiado até a parte inicial do intestino grosso ou até o final do intestino delgado. O aparelho é constituído por um cano flexível e uma micro câmera, que filma todo o percurso e reproduz as imagens em um monitor, onde elas são capturadas para analisar a presença de alterações suspeitas.

colonoscopia

O preparo para o teste geralmente  inicia de 24 a 48 horas antes, e é feito através de uma dieta leve e líquida, com uso complementar de laxantes, para que o intestino esteja sem resíduos e as imagens estejam nítidas.

Todo o processo dura cerca de 20 a 40 minutos e o paciente é liberado logo em seguida. Devido aos efeitos da anestesia, é recomendado a presença de um acompanhante.

Existem efeitos colaterais ou contraindicações? 

Após o exame, é comum sentir um certo desconforto abdominal e gases. Sangramentos também são normais em casos de retirada de tecido para biópsia. No entanto, se houver reações adversas como vômitos e náuseas, é importante retornar ao médico.

Quanto às contraindicações, o exame não é indicado para paciente com diverticulite aguda complicada, obstrução intestinal e o megacólon tóxico. No entanto, de forma geral, o procedimento só pode ser realizado sob orientação médica e após avaliação criteriosa e individual de um profissional especialista.

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Sobre o(a) autor(a): Dra. Camila Medeiros

Dra. Camilla Medeiros é médica coloproctologista em Natal/RN com especialização em Saúde Intestinal e Câncer de Cólon.

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