A prevenção é uma das nossas maiores ferramentas para aumentar a qualidade de vida dos pacientes e diminuir os impactos das doenças na vida humana.

Nós falamos muito sobre a necessidade de ter hábitos saudáveis, buscar uma alimentação adequada, manter o organismo hidratado e fazer exercícios físicos como forma de evitar doenças… Mas, você sabia que há técnicas que “vigiam” o corpo e podem identificar doenças antes mesmo dos primeiros sintomas?

Fique comigo até o final deste texto para compreender mais sobre rastreamento de doenças e detecção precoce.

O que é o rastreamento de doenças?

Gif com ilustração colorida de mapa e traçado.

O rastreamento é uma palavra utilizada para definir uma série de técnicas médicas que examinam e testam pessoas saudáveis. 

O objetivo é saber, a partir de questionários, exames de sangue, exames laboratoriais e histórico familiar a probabilidade de apresentar alguma doença.

Há estudos para quase todas as áreas da medicina, mas como o nosso foco é em coloproctologia, vale falar sobre uma doença muito comum no Brasil: o câncer colorretal.

Como citamos em textos anteriores, o câncer de cólon e reto é o segundo tipo de câncer mais comum no nosso país, tanto em homens quanto em mulheres (dados do INCA).

No caso do câncer colorretal, por exemplo, o rastreamento pode servir para que o paciente comece a realizar consultas preventivas que evitem o desenvolvimento da doença: se aparecer algum sintoma, como pólipos ou sangramentos, estes serão identificados ainda nos estágios iniciais, aumentando a possibilidade de cura.

Quando iniciar o rastreamento de doenças?

Fotografia colorida de uma médica anotando em uma prancheta. Um paciente está na sua frente.

Aqui no blog, já conversamos brevemente a respeito dos chamados “grupos de risco” — pessoas que precisam prestar muito mais atenção e realizar exames e consultas coloproctológicas com frequência. 

  • As recomendações são de rastreamento preventivo a partir dos 45 anos para todas as pessoas, independente de histórico familiar de câncer.
  • Se você tem histórico familiar de câncer colorretal ou qualquer outro tipo de câncer, vale a pena realizar o rastreamento mais cedo. Comece assim que possível e mantenha consultas anuais ou na frequência indicada pelo coloproctologista.

É importante destacar que os critérios para o início do rastreamento dependem do perfil de cada paciente.

O que fazer após a detecção

Gif monocromático de lâmpada se acendendo.

Imagine que você fez a consulta com a coloproctologista e recebeu o resultado do rastreamento ou detectou os primeiros sinais de que algo está errado. Não se desespere.

Apesar de ser algo assustador — afinal, ninguém quer estar doente — o diagnóstico precoce garante chances muito altas de cura. A medicina atual é muito mais moderna do que era há 10 anos e isso só tende a melhorar.

Existem muitos métodos de tratamentos, desde terapias medicamentosas até cirurgias minimamente invasivas. A estratégia, digamos assim, escolhida pelo seu médico será de acordo com o estágio do problema, o seu organismo e a localização exata da lesão.

O mais importante é seguir as orientações do profissional de Coloproctologia, ter confiança no processo e, a partir deste momento, levar uma vida mais saudável.

 

O que fica de aprendizado? É muito importante cuidar do seu corpo com muita atenção e dedicação. As consultas preventivas são essenciais para aumentar a sua qualidade de vida.

 

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Fontes: Sociedade Brasileira de Coloproctologia e Ministério da Saúde

Sobre o(a) autor(a): Dra. Camila Medeiros

Dra. Camilla Medeiros é médica coloproctologista em Natal/RN com especialização em Saúde Intestinal e Câncer de Cólon.

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